Medalha Comendador da Imperial Ordem da Rosa:

Foi concedida ao Brigadeiro Antônio de Sampaio,por decreto imperial de D.Pedro II,em 10 de abril de 1865,por relevantes serviços prestados na província do Rio Grande do Sul.

Postado por:Fernanda Klein

Medalha Verena de oficialato da Ordem do Cruzeiro do sul:

Foi criada em 1º de dezembro de 1822, e era constituída pelos graus de: Cavaleiro, Oficial, Dignatário e Grã-Cruz.Concedida ao Brigadeiro Antônio de Sampaio ,por decreto imperial de Dom Pedro II em 18 de fevereiro de 1865,por ocasião da sua promoção a Brigadeiro na mesma data.

Postado por:Fernanda Klein

Foi trazida por Dom João VIO ao Brasil e abolida em 1827, porém, mais tarde, foi reorganizada e destinada apenas a serviços militares. Os graus eram o de Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz.Concedida ao Brigadeiro Antônio de Sampaio,por decreto imperial de Dom Pedro II,em 7 de outubro de 1856,por inestimáveis serviços prestados ao Brasil.

Postado por: Leonardo.

Medalha da Campanha do Uruguai e Buenos Aires:

Destinava-se a premiar os oficiais superiores que se destacaram na guerra contra Oribe e Rosas.Foi concedida ao Major Antônio de Sampaio,por decreto imperial de D.Pedro II em 4 de março de 1852 por ter participado do Combate de Monte Caseros em 7 de fevereiro de 1852.

Postado por:Fernanda Klein

Medalha de Oficialato da Imperial Ordem da Rosa:

Esta Ordem foi criada por D. Pedro I em 1829 para perpetuar seu matrimônio com D. Amélia. Foi desenvolvido pelo artista Jean Baptista Debret, criador do uniforme dos Dragões da Independência. A medalha foi inspirada nas rosas do vestido que D. Amélia usava ao chegar da Áustria para se casar com D. Pedro I. Seus graus eram os de Cavaleiro, Oficial, Comendador, Dignatário, Grande Dignatário e Grã-Cruz.Esta medalha foi concedida ao Major Antônio de Sampaio em 2 de dezembro de 1854 ,por sua destemida bravura.

Postado por:Fernanda Klein

Registros familiares

O filho Antônio e a terceira filha, Júlia, faleceram ainda crianças, antes da morte da mãe.A primogênita, Leonor, teve uma filha também chamada Júlia, nascida em 1869, que veio a ser esposa do Patrono do Tradicionalismo Gaúcho, ex-Instrutor da Escola Militar de Rio Pardo, o Major João Cezimbra Jacques, biografado em 2001, pelo Cel Araújo, membro-efetivo da nossa Academia de História.

A segunda filha, D. América da Conceição Sampaio, veio a falecer em Porto Alegre em 1936, com 84 anos de idade, em extrema pobreza, pois do Governo da República apenas percebia 79$600, de montepio e meio-soldo, deixados por seu pai.

As duas meninas, Leonor e América, já órfãs de mãe, residiram em Pelotas, na casa do General Osorio, amigo de Sampaio. Após a Guerra do Paraguai, já órfãs também de pai, as mesmas vieram, por iniciativa de Caxias, residir em Porto Alegre com a avó materna, Dona Bernardina.

No Maranhão, por ocasião da Balaiada, deixou Sampaio um primeiro filho, chamado Olegário Antônio de Sampaio. Este jovem era militar e lutou na Guerra do Paraguai na mesma 3ª Divisão comandada por seu pai.

Mais tarde, em Canudos, o Major Olegário Sampaio destacou-se operando na coluna do General Cláudio do Amaral Savaget. Faleceu em Florianópolis como general reformado em 1913. Dos cinco filhos do General Olegário, quatro passaram pela Escola Militar da Praia Vermelha.


Postado por: Fernanda Klein

Cronologia

-1810: Nasce em Tamboril no dia 24 de maio.

- 1830: Alista-se no 22º Batalhão de Caçadores,em Fortaleza, sediado no Forte de Nossa Senhora da Assunção, em torno do qual surgiu uma pequena vila, hoje a cidade de Fortaleza.Promovido a furriel, recebeu seu batismo de fogo no violento encontro do Icó, em 1832, contra a Revolta da Abrilada. Na ocasião, o Major Francisco Xavier Torres derrotou a força do Coronel de Milícias Joaquim Pinto Madeira, que tomara armas em protesto pelaabdicação de Dom Pedro I, que o afastou do trono que ele próprio erguera.

- 1835: Enfrenta a Cabanagem.Promovido a 1º sargento.

- 1839: Promovido a alferes e a tenente,como recompensa por sua atuação contra a Balaiada,nesta repressão,imor talizou o Coronel de Infantaria Luiz Alves de Lima e Silva, o nosso Caxias, abrindo a este o caminho da glória. Da Balaiada em diante, os destinos dos dois infantes, Caxias e Sampaio, estiveram sempre próximos, até a Guerra do Paraguai.

-1843: Promovido a Capitão,e classificado no 4° Batalhão.

-1844: Foi nomeado Ajudante-de-ordens do Comandante das Armas e, logo depois, colocado à disposição do Presidente da Província.Ao final de 1944 foi destacado para o exército do Barão de Caxias, então em operações contra os revolucionários do Rio Grande do Sul - a Guerra dos Farrapos- .Sampaio permaneceu na linha de frente até a paz do Ponche Verde, a 1° de Março de 1845.

-1849: Foi mandado para a Capital do Império, a fim de aguardar nova comissão.

-1852: Atua nas campanhas do Uruguai e de Buenos Aires.Promovido a major por merecimento

-1853: Nesta época, recebendo o Governo Imperial constantes reclamações de súditos brasileiros residentes no Uruguai e insistentes pedidos de intervenção vindos dos orientais, resolve o Imperador Dom Pedro II enviar àquela nação uma força de 4.000 homens, cujo comando confia ao Brigadeiro Francisco Félix da Fonseca Pereira Pinto.

-1854: Sampaio é agraciado com a Imperial Ordem da Rosa, no grau de Oficial.

-1855: Em fins de 1855, àquele acampamento, onde recebeu a Medalha da Campanha de 1851/52 e, por merecimento, foi promovido a Tenente-Coronel, sendo classificado no 6° Batalhão de Infantaria, sediado na Vila de São Gabriel.

-1861: Foi promovido a Coronel, por merecimento, sendo nomeado comandante da 5^a Brigada.

-1862: falecia sua esposa, Dona Júlia, atingida por grave doença. Tinha o casal somente treze anos de casamento.O filho Antônio e a terceira filha, Júlia, faleceram ainda crianças, antes da morte da mãe.

-1864: Chega ao generalato.A selvageria dos orientais contra propriedades de brasileiros nos vários departamentos e na faixa de fronteira, levou o Império à nova guerra, depois da ineficaz ação diplomática junto ao governo blanco de Dom Athanásio Cruz Aguirre.O comando das tropas é confiado ao Brigadeiro João Propício Menna Barreto, depois Barão de São Gabriel.Vinham no comando das duas divisões os Brigadeiros Manoel Luís Osorio e José Luís Menna Barreto. Da 2^a Divisão faziam parte as tropas do Brigadeiro honorário José Gomes Portinho e dos coronéis Antônio de Sampaio e José Alves Valença, além de uma brigada independente de lanceiros, ao comando do velho farrapo e Brigadeiro honorário Antônio de Souza Netto.

-1865: Promovido a Brigadeiro.

-1866: Mortalmente ferido na Batalha de Tuiuti.

-1962: Oficializado como Patrono da Infantaria.

-1996: Repouso final na Fortaleza de N.S.
Assunção.


Postado por:Fernanda Klein

Antônio de Sampaio

Antônio de Sampaio nasceu em uma casa humilde em Tamboril ,no Ceará, no dia 24 de maio de 1810.Era o segundo filho de Antônio Ferreira de Sampaio e de D.Antônia de Souza Araújo Chaves,de um total de oito filhos,sendo três mulheres.Antônio era um típico caboclo cearense,tinha mente ágil e disciplinada,com 18 anos seu divertimento era acompanhar os vaqueiros pela caatinga.

Aos 20 anos deixou sua cidade para alistar-se em um batalhão de caçadores na cidade de Fortaleza.Aprendeu rapidamente no Exército o ofício de guerra,seu destino viria a ser construído em campos de batalha.Travou combate contra os cubanos,os balaios,os farrapos e os praieros na pacificação do Pará,Maranhão,Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Com 39 anos,causou-se com Júlia dos Santos Miranda,a qual passou a assinar-se Júlia Miranda de Sampaio,com a qual teve três filhas e um filho.Esse obstinado nordestino organizou e comandou a Divisão encouraçada na Guerra da Tríplice Aliança.Com seus destemidos soldados,cruzou o rio Paraná,invadiu o território inimigo,lutou em Estero Bellaco.

Recebeu três ferimentos na data do seu aniversário, 24 de maio, na Batalha de Tuiuti, em 1866. O primeiro, por granada, gangrenou-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Faleceu a bordo do vapor hospital Eponina, em 06 de julho de 1866, quando do seu transporte para Buenos Aires.

Homem puro e patriota, Sampaio destacava-se por ser capacitado e corajoso, inteiramente dedicado à vida militar. Exemplo de exponencial bravura, foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, pelo Decreto 51.429, de 13 de março de 1962.

Postado Por:Fernanda Klein.

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